Sociedade

Produção local dá o mote à Feira Farta na Guarda

Escrito por Sofia Craveiro

Os produtos endógenos das freguesias do concelho da Guarda são o ponto central da Feira Farta. O certame, que se realiza este fim de semana, tem também como destaque as atuações de Rouxinol Faduncho e Anjos.

A quinta edição da Feira Farta da Guarda foi apresentada na passada sexta-feira, em conferência de imprensa realizada no parque municipal. Agendado para este fim de semana na envolvente ao mercado municipal, o evento volta a promover os produtos locais das freguesias do concelho, afirmando-se como «motor de valorização da economia local», segundo a autarquia.

Estarão presentes 420 produtores oriundos das 43 freguesias. O certame, que tem um custo de 170 mil euros, tem este ano como destaque as atuações de Rouxinol Faduncho (sábado à noite) e o grupo Anjos (domingo). Além dos espetáculos, que incluem grupos culturais, tradicionais e bandas locais, haverá na feira uma zona de gastronomia, a cargo das coletividades dos bairros de Alfarazes, Pinheiro, Sequeira, Luz, Lameirinhas e Guarda-Gare e da associação Acriguarda, que servirão pratos típicos locais, com destaque para a carne da vaca jarmelista. Existirão também espaços para o comércio local, as crianças, para degustações e atividades diversas.

O grande destaque desta edição será a cestaria de Gonçalo e o cobertor de papa de Maçaínhas, produtos tradicionais do concelho. Estes artigos serão utilizados na decoração do evento e haverá artesãos a trabalhar ao vivo, numa forma de «lembrar as tradições da região» e conferir uma interpretação «mais inovadora» às peças artesanais que serão futuramente expostas em locais públicos, de acordo com a autarquia.
Outra das novidades deste ano será ainda a componente sustentável do evento, pois serão utilizados copos reutilizáveis e promovidas atividades de reciclagem de materiais, como a transformação de “t-shirts” em sacos de pano, nos espaços dedicados às crianças.

Para Carlos Chaves Monteiro, presidente do município, a Feira Farta é a «marca importante que o executivo escolheu desenvolver» e que se traduziu em «dois dias de intensa atividade associativa» direcionados para «os nossos produtos identitários».

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Sofia Craveiro

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