Sociedade

Promotores de manifestação contra as portagens na Guarda julgados por desobediência qualificada

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Escrito por Sofia Pereira

Os organizadores de uma marcha lenta contra as portagens, realizada na Guarda em 11 de maio de 2018, começam a ser julgados na segunda-feira, no Tribunal da Guarda, pelo crime de desobediência qualificada.

Em causa está a falta de comunicação prévia da iniciativa, pelos promotores, à Câmara Municipal da Guarda. Os arguidos são a União de Sindicatos de Castelo Branco, a Associação Empresarial da Região da Guarda, os antigos dirigentes empresariais José Gameiro (Castelo Branco) e Pedro Tavares (Guarda), bem como Zulmiro Almeida, da Comissão de Utentes da A25. Também os sindicalistas Luís Garra (União de Sindicatos de Castelo Branco) e José Pedro Branquinho (União de Sindicatos da Guarda) foram pronunciados pelo crime de desobediência qualificada.

 

Os sete arguidos são acusados de, no dia 11 de maio de 2018, pelas 17 horas, se terem juntado «de forma ordenada e organizada, com cerca de 60 pessoas, algumas delas com cartazes/telas com inscrições de protesto contra as portagens nas A23 e A25, junto à “Rotunda do G”, na Guarda, manifestando-se contra as aludidas portagens».

Para o Ministério Público, os acusados agiram «previamente combinados entre si, em união de esforços e acordo de vontades e enquanto membros integrantes das arguidas entidades AEBB – Associação Empresaria da Beira Baixa, União dos Sindicatos de Castelo Branco, União dos Sindicatos da Guarda, NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda».

Desde 1 de janeiro que a circulação na A23 (Beira Interior), A24 (Interior Norte), A25 (Beiras Litoral e Alta), A4 (Transmontana e Túnel do Marão), A13 e A13-1 (Pinhal Interior) e A22 (Algarve) está isenta de portagens. Na A28 (Minho), a medida vigora apenas entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

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Sofia Pereira

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