Política

Seguro quer um país «justo e de excelência»

Escrito por Luís Martins

António José Seguro apresentou, no domingo, nas Caldas da Rainha, a candidatura à Presidência da República e prometeu «seriedade, independência e ação».

Na sessão, o antigo deputado e ex-presidente da Federação do PS da Guarda, onde ainda é militante,  disse que quer um país «justo e de excelência», justificando que concorre «por Portugal». O candidato indicou que se rege pelos valores da «liberdade, igualdade, solidariedade, respeito pelo outro e seriedade» e que são esses «os pontos cardeais de um percurso que tem uma meta: fazer de Portugal um país justo e de excelência».

“Venho com vontade de servir Portugal com seriedade, independência e ação. Sou livre, vivo sem amarras», afirmou. «Não venho pedir nada, venho retribuir muito do que os portugueses me deram», salientou António José Seguro, afirmando que a sua candidatura é «a casa de todos os democratas que, num momento difícil do nosso país, se unem para preservar o fundamental, o nosso património comum, o chão que nos permite viver em liberdade e em segurança, que permite a convivência digna entre seres humanos, a realização plena do ser humano e de todo o ser humano».

É também «a candidatura das mulheres e dos homens progressistas que pugnam por um país justo e de excelência», onde «o progresso económico anda de mãos dadas com a justiça social, um país que aposta na igualdade de oportunidades para evitar que nascer pobre seja uma sentença, um país onde o futuro não emigra, um país onde a política não se encontra separada da ética, nem a ética separada da política. Onde a cultura e o ambiente são eixos estruturantes das políticas públicas, em que a democracia não é só eleições e tem uma dimensão social com soluções que promovem a coesão, proteção e elevadores sociais», realçou.

O antigo secretário-geral do PS disse ainda que «os portugueses conhecem-me, sabem quem sou e de onde venho. Assumo por inteiro e com orgulho o meu percurso e todo o meu passado, transparente e cristalino».

Se for eleito, comprometeu-se a ser o Presidente «íntegro, com uma dimensão ética à prova de bala, com valores e princípios, que acredite no diálogo para unir e promover compromissos entre os atores políticos, e não desista da esperança na paz na Europa, em Gaza e no mundo».

No discurso, o candidato assumiu sete compromissos fundamentais com a justiça social e os direitos humanos, a defesa da democracia e do Estado de Direito, diálogo e concertação política, valorização da cultura, da ciência e da educação, compromisso com a sociedade internacional e o os direitos dos povos, «pugnando pela paz na Europa e em Gaza», políticas de valorização do trabalho e a participação de Portugal no centro da integração política Europeia.

Sobre o autor

Luís Martins

Deixe comentário