Sociedade

Líder da CGTP veio à Guarda pedir mobilização contra “pacote laboral”

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Escrito por Carlos Gomes

O Secretário-geral da CGTP, Tiago Oliveira, esteve esta sexta-feira na cidade da Guarda a participar no Plenário Eleitoral da União dos Sindicatos da Guarda (USG), que reconduziu José Pedro Branquinho como coordenador distrital.

As alterações do Governo à legislação laboral, bem como o desenvolvimento da luta reivindicativa e a mobilização dos trabalhadores para a marcha nacional contra o “pacote laboral”, marcada para 8 de novembro, foram temas debatidos durante todo o dia.

Tiago Oliveira deixou claro que a CGTP é contra as alterações laborais apresentadas pelo Governo e identifica alguns aspetos mais prejudiciais para quem trabalha, entre eles «a facilitação nos despedimentos, dificuldade de reintegração para quem é sujeito a um processo disciplinar», bem como «o aumento e normalização da precarização das relações de trabalho, desregulação dos horários de trabalho, ataque à contratação coletiva e ao direito à greve». O dirigente sindical disse ainda que «a análise que fazemos é, que se trata de um dos maiores ataques contra os trabalhadores, pelo conteúdo, pelo objetivo, pelo alcance e, nomeadamente por uma questão central que é o facto deste Governo, mais uma vez, tocar na questão central que é a questão do trabalho, e sempre na mesma retórica de recuar nos direitos dos trabalhadores, e isso não podemos aceitar», realçou.

O líder da CGTP, afirmou que na concentração do próximo dia 8, em Lisboa, os trabalhadores vão defender «a rejeição do pacote laboral, reivindicar mais salário e melhores direitos, protestar contra o aumento do custo de vida, defender os serviços públicos e exigir uma vida melhor».

 

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Carlos Gomes

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