O Teatro Nacional D. Maria II passa esta hoje (21h30) pelo Teatro Cine de Gouveia com a peça “Auto das Anfitriãs”, de Luís de Camões.
Trata-se de uma de muitas derivações de um texto de teatro da época romana, o famoso “Anfitrião”, de Plauto, a que o poeta intitulou de “Auto Chamado dos Enfatriões”. É, por isso, uma peça a partir de uma peça a partir de um mito. Com influências, pilhagens, desvios e inspirações greco-latinas como convinha à época do renascimento. A produção lembra que a trama de Anfitrião e Almena foi (re)escrita várias vezes ao longo dos tempos, não só por Camões, mas também por Molière, John Dryden, Heinrich von Kleist, Giselher Klebe, Jean-Luc Godard, entre outros. No século XXI, o Teatro Nacional D. Maria II apresenta «uma peça de doudos, cheia de enganos e confusões» para comemorar os 500 anos do nascimento de Luís de Camões. A criação e encenação são de Inês Vaz e Pedro Baptista, enquanto Cire Ndiaye, Inês Vaz, João Grosso e José Neves interpretam, contando com a participação especial de Tita Maravilha. “Auto das Anfitriãs” integra o “Próxima Cena”, uma iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II e da Fundação “la Caixa”, em colaboração com o BPI.