O Governo aprovou esta quarta-feira, em Conselho de Ministros, o diploma que aumenta o salário mínimo nacional (SMN) em 50 euros em 2026, passando dos atuais 870 para 920 euros.
Em conferência de imprensa no Palácio da Vila, em Sintra, António Leitão Amaro considerou que este é um «aumento significativo»: «Em ano e meio, com Luís Montenegro como primeiro-ministro, o salário mínimo sobe 100 euros. Faz parte de uma política de aumento de rendimento dos portugueses sustentada por um momento ímpar da economia nacional», constatou.
A medida concretiza o valor previsto na proposta do Orçamento do Estado para 2026 e resulta do acordo tripartido de rendimentos assinado em outubro de 2024 entre o anterior Governo, a UGT e as confederações patronais, que prevê aumentos anuais de 50 euros até 2028. Segundo esse acordo, o salário mínimo deverá subir para 970 euros em 2027 e para 1.020 euros em 2028.
No sábado, o primeiro-ministro e presidente do PSD, Luís Montenegro, apontou como objetivo para o país um salário mínimo de 1.600 euros e um salário médio de 3.000 euros, revendo em alta valores que tinha referido no dia anterior.
O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, esclareceu entretanto que a meta dos 1.600 euros constitui uma ambição de longo prazo e não uma promessa, recusando fixar um calendário para a sua concretização.


