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Câmara da Covilhã lança petição pública pelo Centro Hospitalar

Após anúncio da criação do Grupo Hospitalar da Beira Interior, executivo considera que chegou o momento de pressionar Governo para garantir valências e médicos no CHCB

A Câmara da Covilhã vai lançar uma petição pública em defesa do Centro Hospitalar da Cova da Beira e dos serviços de saúde da região. O assunto foi aprovado por unanimidade na última reunião do executivo, realizada na última sexta-feira.

Apresentado pelo vereador independente Pedro Farromba (Movimento Acreditar Covilhã), o documento final foi complementado com os contributos do restante executivo, tendo sido deliberado que o primeiro subscritor seja o presidente da Assembleia Municipal, Manuel Santos Silva, seguindo-se todo o executivo e demais munícipes «que se queiram juntar à causa de luta e defesa de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) de qualidade na nossa região». Segundo o eleito do MAC, a petição vai abranger um universo que envolve a população da Covilhã, Fundão, Belmonte e Penamacor. «As valências que existem e o fator de atração de médicos que podemos ter no CHCB depende muito da pressão que fizermos junto dos governantes e esse é o objetivo», afirmou Pedro Farromba aos jornalistas no final da reunião.

«Queremos que o centro hospitalar se mantenha como tal, com os dois hospitais [Pêro da Covilhã e Fundão], e que as suas valências e a sua gestão com a Faculdade de Ciências da Saúde possam prevalecer naquilo que será a gestão futura da saúde na região», acrescentou o vereador aludindo à criação do futuro Grupo Hospitalar da Beira Interior que vai envolver o CHCB e as Unidades Locais de Saúde da Guarda e Castelo Branco. Além desta petição, que estará online no site da autarquia e também e formato papel, o presidente da Câmara em exercício, Carlos Martins, informou o executivo que vai reiterar o pedido de reunião com o ministro Paulo Macedo. Nesse encontro, o edil tenciona reivindicar a criação da valência de Cardiologia de Intervenção no Hospital da Covilhã: «Quando há um enfarte grave, a vítima tem de ser transportada para Coimbra ou Viseu e o helicóptero do INEM nem sempre está disponível, o que, infelizmente, se tem traduzido em muitas mortes. Se este serviço já estivesse a funcionar podíamos ter evitado muitas mortes na Covilhã e na região», afirmou o autarca. Carlos Martins adiantou ainda que estão agendadas para hoje e 13 de maio reuniões com os ministros do Ambiente e da Economia, respetivamente, por causa da situação das minas da Panasqueira.

Documento poderá subscrito em papel ou no site da autarquia

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