Sociedade

Greve da função pública fechou escolas no distrito mas foi residual na área da saúde

Escrito por Luís Martins

A greve da função pública teve esta sexta-feira maior impacto nas escolas do distrito e foi residual nas unidades de saúde.

Segundo a direcção distrital da Guarda do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), fecharam as duas secundárias da Guarda (Afonso de Alburquerque e Sé), bem como a EB 2 de Santa Clara, as EB1 Augusto Gil, Santa Zita e das Lameirinhas. No concelho encerrou a EB1 de Maçaínhas. A greve motivou ainda o fecho do Centro Escolar de Vila Nova de Foz Côa, da EB1 de Escalhão (Figueira de Castelo Rodrigo), do Centro Escolar da Mêda e da EB 1 de Manteigas.

No Sabugal encerraram a Secundária e 3º Ciclo do Agrupamento de Escolas e a EB1 local, enquanto no concelho de Pinhel há registo apenas do fecho da EB1 de Alverca da Beira. No concelho de Gouveia o SPRC refere o encerramento da escola secundária da “cidade-jardim” e da EB1 de Moimenta da Serra. A greve de docentes e auxiliares de ação educativa esteve também na origem do fecho dos jardins de infância de Santiago e de São Martinho, ambos no concelho de Seia.

Na Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda, a adesão à greve rondou os 12 por cento, segundo dados da ULS, e não teve impacto no funcionamento das unidades de saúde do distrito.

Os trabalhadores da administração pública cumprem hoje uma greve nacional, a primeira da atual legislatura, e realizam uma manifestação à tarde, em Lisboa, contra a proposta de aumentos salariais de 0,3 por cento. Além da Frente Comum da Administração Pública, da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP), aderiram à paralisação as estruturas da União Geral de Trabalhadores (UGT) – a Federação Nacional dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) e a Frente Sindical liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE).

Várias organizações sectoriais marcaram também greves hoje, como são os casos da Federação Nacional dos Sindicatos dos Enfermeiros (FENSE), da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas do Diagnóstico e Terapêutica.

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Luís Martins

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