Política

CDS «não está em crise na Guarda»

Escrito por Sofia Craveiro

«O CDS da Guarda não está em crise», garante Henrique Monteiro no rescaldo do congresso que, no último fim de semana, elegeu Francisco Rodrigues dos Santos para a presidência do partido.

O líder da distrital Guarda era apoiante de João Almeida e afirma que «não há leituras a fazer» do desfecho da reunião magna dos centristas. «O partido tem órgãos nacionais, distritais e concelhios e cada um tem a legitimidade que lhe advém dos atos eleitorais democráticos que determinaram a sua escolha», afirma Henrique Monteiro, adiantando não haver «qualquer razão para que as coisas não se desenvolvam de forma tranquila no respeito rigoroso pelos estatutos do partido». O dirigente adianta que o distrito da Guarda tem quatro conselheiros nacionais «por direito próprio», mais a inerência do presidente da Distrital.

«O CDS ainda é aquilo que sempre foi e que apenas tem que se posicionar onde sempre esteve: um partido de direita, com elevada responsabilidade social e de feição humanista. Um partido de causas sem radicalismos», sublinha o líder distrital, acrescentando que, aos 45 anos, o partido «não está a viver uma crise de identidade». Henrique Monteiro diz ter saído do congresso com a convicção de que o CDS está «vivo» e de que a reunião magna foi um momento «de debate de ideias muito rico e interessante». Na sua opinião, o partido pode «ganhar asas com a irreverência e juventude de um líder que já provou ter uma personalidade bem vincada e ideias muito claras para a forma de posicionar o CDS em termos de intervenção política na nossa sociedade».

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Sofia Craveiro

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