11 propostas para o SNS

Escrito por Diogo Cabrita

O nada é importante na saúde – Nada sei, nada me disseram, nada faço pois não sei, nada direi. Assim se perpetuam as pústulas, as personalidades doentes, os comportamentos inadequados. Que fazer? (Vou limitar-me ao que sei melhor que é o serviço médico) 1- Corrigir o valor salarial e impedir horas extraordinárias acima de 1/3 do horário. 2- Salário ao preço do que foi colocado em serviços de outsourcing nas urgências. 3- Legalizar a mobilização de funcionários para diversas unidades onde possam ser mais necessários. 4- Acabar com ERS, acabar com a IGAS, acabar com a ARS, reverter metade das ULS 5- Fazer contratos de trabalho que não obriguem a serviços diários, permitindo horários divergentes para cumprimento de atividades. 6- Formar um único serviço de transplante hepático em Portugal. 7- Acabar com os CRI (centros de responsabilidade integrados) em favor de lideranças de mérito e apoiadas em capacidade decisória. 8- Obrigar os médicos formados em sistema público a um vínculo de 8 anos ao Estado. 9- Terminar com a ADSE e construir um sistema segurador do Estado. 10- Taxas moderadoras para algumas funções. 11- Prémios de saúde para doentes e para resultados obtidos nas instituições. Doentes que deixam de fumar 4 anos – 2 mil euros; Doentes que saem da obesidade sem recurso às instituições – e assim se mantém três anos – 3 mil euros. Serviços sem listas de espera em consultas (resposta a cinco dias) nem cirurgias (objetivo inferior a três meses), com baixos índices de reingressos por urgência – 50 mil euros para atividades de gestão.

Sobre o autor

Diogo Cabrita

Deixe comentário