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ARS abre inquérito ao caso da morte de bebé no Hospital da Guarda

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro anunciou a instauração de um processo de inquérito ao caso da morte de um bebé, ontem, na Urgência do Hospital Sousa Martins, na Guarda.

Em comunicado, a ARS refere que «lamenta profundamente a situação ocorrida e garante que serão apuradas todas as responsabilidades e respetivas consequências resultantes

do processo de inquérito».

Esta manhã, em conferência de imprensa, a administração da Unidade Local de Saúde (ULS) confirmou que a mulher de 39 anos deu entrada às 9h30 naquele serviço, mas escusou-se a confirmar qualquer cenário, garantindo que «vai ser aberto um inquérito» com especialistas externos para apurar responsabilidades sobre o que aconteceu.

«Esta situação precisa de ser observada por alguém externo. Não posso estar a dizer algo que não está provado ainda», adiantou Carlos Rodrigues. O presidente do Conselho de Administração confirmou que a mulher foi registada às 9h34 com «perdas de sangue pouco significativas». «Foi realizada uma ecografia fetal que confirmou a morte do feto», acrescentou, referindo que a utente foi então encaminhada para o bloco operatório para lhe ser feita uma cesariana. Estaria uma equipa de obstetrícia no local, mas a mulher esperou uma hora e meia para ser atendida.

A mulher estava grávida de uma menina, depois de ter recorrido a sucessivos tratamentos para conseguir engravidar. Apesar de residir na Covilhã, a professora de Português escolheu a Unidade de Saúde Local da Guarda para ter o bebé, uma vez que a mãe é uma funcionária da instituição e o seu marido técnico do serviço de Radiologia. O corpo da criança foi transportado para o Instituto de Medicina Legal no Porto.

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