Sociedade

IPG candidata 2,5 milhões de euros para segunda fase do projeto “Newaves”

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Escrito por Sofia Pereira

O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) submeteu à Comissão Europeia uma candidatura de 2,5 milhões de euros para a segunda fase do projeto europeu “Newaves”, que visa reforçar a inovação e a competitividade das rádios locais em toda a Europa.

Liderado pelo IPG, o projeto “Newaves” junta instituições de ensino superior e cerca de 30 rádios de Portugal, Croácia, Macedónia do Norte e Eslováquia, com o objetivo de criar uma plataforma digital colaborativa para rádios locais, promovendo a partilha de conteúdos, a formação, e o combate à desinformação, especialmente em territórios de baixa densidade populacional e com recursos limitados.

A nova fase do projeto, designada “Newaves+”, reforça a aposta em áreas como Inteligência Artificial, marketing, recursos humanos e novos modelos de negócio para o setor radiofónico. Além da plataforma digital e dos cursos gratuitos de e-learning já em funcionamento, serão agora partilhados conteúdos radiofónicos locais e regionais para promover um jornalismo mais cooperativo, sustentável e resiliente.

Na conferência de encerramento da primeira fase do projeto, que decorre desde o passado dia 6 de maio em Osijek, na Croácia, foi feito um balanço muito positivo. A plataforma foi classificada como “fácil” (38%) ou “muito fácil” (62%) de utilizar, com um índice de satisfação global de 86% entre os utilizadores. A maioria dos profissionais e utentes entrevistados manifestou interesse em continuar a usar a plataforma e recomendá-la a outras rádios.

Segundo Joaquim Brigas, presidente do IPG, «o objetivo é introduzir inovação, aumentar as audiências das rádios na Europa e tornar o setor mais competitivo». O responsável destacou ainda a satisfação por ouvir, da parte dos parceiros internacionais, elogios ao trabalho desenvolvido. «Foi muito compensador ver reconhecidos os bons resultados deste projeto concebido para apoiar rádios locais, combater a desinformação e promover a sustentabilidade», como afirmou.

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Sofia Pereira

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