Sociedade

Poluição na Quinta da Pocariça no Ministério Público

Escrito por Jornal O Interior

Na última semana, a poluição no ribeiro, um afluente do rio Noéme, que passa na Quinta da Pocariça, na Guarda, foi «constante e diária», refere um morador a O INTERIOR.
A situação foi de tal ordem que a PSP elaborou um auto de notícia por um crime de poluição verificado nos coletores públicos de águas pluviais do parque industrial da cidade. Segundo o Comando Distrital, a Brigada de Proteção Ambiental foi chamada ao local no passado dia 14 e os agentes fizeram a colheita de amostras de água, «as quais foram conservadas, acondicionadas e transportadas para o laboratório acreditado, para realização de análises». A PSP adianta, em comunicado, que o auto de notícia seguiu para o Ministério Público do Tribunal da Guarda. A O INTERIOR, o morador do lugar atribui «possivelmente» a causa da poluição a empresas sediadas no parque industrial. «Na semana passada foi constante e diária a presença de enormes quantidades de espuma, que se apresenta com cheiro característico de produtos químicos e se espalha pela zona envolvente», testemunhou o residente, que pediu para não ser identificado.
O guardense alerta que numa zona contígua há um lameiro onde pastam «vários animais, que estão a ser contaminados havendo desde há muito tempo morte de animais (maioritariamente ovinos), que possivelmente estará associado à poluição deste ribeiro». O morador considera tratar-se de um «atentado ambiental feito debaixo do nariz de todas as entidades responsáveis e autoridades, que parecem não estarem interessadas em ver o que se passa». A situação repetiu-se na última segunda-feira.

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