Sociedade

CDS questiona Governo sobre despedimentos na fábrica Dura Automotive da Guarda

O CDS-PP anunciou que questionou o Governo sobre o despedimento de 40 trabalhadores e a alegada deslocalização da empresa Dura Automotive, situada em Vila Cortês do Mondego.

Os deputados do CDS-PP João Rebelo e Hélder Amaral questionaram o ministro Adjunto e da Economia sobre a situação na empresa de fabrico de acessórios e outros componentes para automóveis.

Os deputados «querem saber se o ministro tem conhecimento da situação e se confirma o despedimento de 40 trabalhadores e o início de uma segunda fase de despedimento coletivo na empresa».

Também questionam a tutela «sobre se há alguma possibilidade de recuperação da empresa de modo a garantir a manutenção dos postos de trabalho, fundamentais para a região, e se o Governo já tomou, ou vai tomar, alguma medida nesse sentido».

A extinção de uma das linhas de produção da multinacional Dura Automotive – Indústria de componentes para automóveis, Lda., «levou recentemente ao despedimento de 40 trabalhadores, dos quais 20 pertenciam ao quadro permanente», lê-se.

«Após o despedimento dos 40 trabalhadores, a empresa terá, alegadamente, iniciado uma segunda fase do processo de despedimento coletivo», referem os deputados.

Acrescentam que a unidade fabril «estará, alegadamente, em vias de deslocalizar a sua produção para outras unidades do grupo fora de Portugal».

João Rebelo e Hélder Amaral consideram ainda que a eventual deslocalização da produção para fora do país, e o consequente despedimento coletivo, «seria uma enorme machadada na economia da região e das famílias envolvidas, tanto mais que se trata de uma zona do Interior».

Sobre o autor

Ana Eugénia Inácio

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