Região

Município de Seia rejeita Saúde na transferência de competências para 2020

Escrito por Jornal O Interior

O município de Seia comunicou à Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL) a intenção de assumir, a partir de 2020, a totalidade das competências a transferir do Governo para as autarquias, exceto a Saúde.

Segundo a autarquia presidida por Carlos Filipe Camelo, «é entendimento do município que se encontram reunidas as condições para assumir integralmente as competências na área da Educação, Cultura, Saúde Animal e Segurança Alimentar, bem como as responsabilidades relativas a Praias, a Modalidades Afins dos Jogos de Fortuna e de Azar, à Habitação, a Vias de Comunicação, à Justiça, aos Bombeiros, às Estruturas de Atendimento ao Cidadão, ao Património Imobiliário Público e ao Estacionamento Público». O autarca refere, em comunicado, que a Câmara senense «necessita de ter tempo para a gestão das novas áreas que, com certeza, irão implicar ajustamentos na estrutura municipal, nomeadamente ao nível dos recursos humanos».

Entretanto, Carlos Filipe Camelo anunciou ter solicitado uma audiência ao primeiro-ministro, tendo em vista a resolução do «estado calamitoso» em que se encontra a saúde no concelho serrano. Em causa está a falta de médicos no Centro de Saúde da cidade e a «elevada degradação» daquelas instalações, além do «contínuo esvaziamento de serviços e valências» do Hospital de Nª Sra. da Assunção. «Espero os novos deputados ajudem a resolver o problema, pois as anteriores reuniões mantidas pelo município com a atual ministra da tutela, a ARS e a Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda não produziram resultados», refere o edil senense.

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