Durante um jantar-comício na Guarda, esta segunda-feira, o líder da AD, Luís Montenegro, apontou aos reformados e pensionistas para lembrar que «prometi recuperar a confiança e cumpri. Prometi que nos íamos reconciliar com os pensionistas e reformados. Estamos não só reconciliados, como estamos num processo de valorização ainda maior daqueles que estão hoje a gozar o seu merecido tempo de reforma», sublinhou.
Ao mesmo tempo, Montenegro pediu para que «não liguem aos discursos de medo», salientando que «aqueles que se refugiam no medo daquilo que os outros podem fazer é porque estão desesperados e não têm nada mais para dizer». E, sobretudo «não se dão conta da figura que fazem, porque a realidade é tão clara à frente dos olhos de todos», sublinhando que «diziam que eu não tinha experiência governativa. Diziam tantas coisas, mas vou dar de barato, porque há um ano seria mais difícil às pessoas tirar conclusões e fazer a sua avaliação, mas, agora há agora uma realidade nova», argumentou.
«Agora as pessoas já sabem que nós cumprimos a palavra e já sabem que aquilo que nós prometemos é mesmo para cumprir», acrescentou o cabeça de lista da AD.
A Cabeça de lista pelo distrito da Guarda deixou críticas à oposição, acusando o PS de «andar à procura de uma luta na lama» e o Chega de «persistir em ataques vis e ser saudosista dos tempos da ditadura e do fascismo».
Dulcineia Moura referiu que, se vencer as eleições, a AD «não irá reverter a abolição das portagens» aprovada em 2024, apesar de PSD e CDS-PP terem votado contra, e pediu «a eleição de um segundo deputado» pelo distrito guardense.